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19/04/2018

Destaque BHRace – Leandro Falconeri

Fala corredor, Relatos

Nome: Leandro Falconeri Freitas Pinto Coelho

 

Treinador: Fillipe Biancardi

 

Tempo de treinamento na BHRace: 10 meses

 

Nota de 0 a 10 para organização da prova: 10

 

Clima: Agradável, 70%  da prova o tempo estava nublado.

 

Grau de dificuldade: Muito elevado, minha primeira maratona, muitas novidades, queria fazer sub 4 hrs, não foi possível devido ao curto espaço de preparação, mas foi altamente gratificante completar a prova, ainda com um bom pace 5:58km/min.

 

Como foi a preparação:

Para falar da preparação é necessário contar um pouco da minha história com a corrida de rua até a conclusão da primeira maratona.

Sempre fui um apaixonado por esportes e já pratiquei várias modalidades, como: futebol, natação, ciclismo, corridas, musculação, crossfit, etc.

Como o tema é corrida, vamos focar nela, a prática iniciou há cinco anos atrás, mas sempre oscilava nos treinamentos, tentando seguir planilhas de internet/aplicativos, mas não levava a sério e às vezes ficava até alguns meses sem correr, desta forma, nunca consegui evoluir meu condicionamento físico para disputar uma prova.

Em maio/17 isso mudou, me propus a mudar os hábitos alimentares e físicos, morando em Vila Velha/ES tinha um calçadão com vista pro mar no “quintal” de casa, definitivamente não havia mais desculpas, aquela era hora.

Comecei a treinar religiosamente como estava previsto em mais uma planilha da internet, a evolução foi lenta, para minhas pretensões, mas suficiente para consegui fazer uma primeira prova, em julho/17: 7km no Iron Runner Inhotim.

Ali, conheci a BHRace através do meu cunhado, também aluno do Fillipe, meu treinador desde então.

Nos próximos meses a evolução do rendimento e condicionamento físico foram grandes, e logo fiz provas maiores: 10km, 16km e a primeira Meia Maratona.

Após a conclusão da primeira Meia Maratona, em setembro/17, foi iniciada a preparação para correr a primeira Volta da Pampulha, “em casa”, a motivação para chegar “voando” era grande, mas a preparação não foi a mesma das provas anteriores, devido alguns problemas de saúde, desta forma, o tempo completado não foi o desejado.

Mas, estava feliz por completar o ano de 2017 com várias medalhas e o principal, tinha alcançado também a mudança de hábito.

Encerrava ali o ano de 2017? Não!

Com adrenalina nas veias ainda, liguei pro treinador um dia depois da Prova da Pampulha e perguntei: “Maratona de SP em abril/18 dá?”. Ele respondeu: “É curto o tempo, mas é possível, os treinos começam em uma semana!”.

Então, em dezembro/17, começou a preparação para a Maratona, que dependia de treinos com altos volumes (de 50 a 70km/semana), musculação e uma alimentação bem ajustada.

Aliado a isso estava de mudança, deixando o litoral que me impulsionou para essa vida de corredor e retornando para BH.

Mais uma motivação para ajudar na preparação, ou seja, estava em casa, e a Pampulha era meu “novo quintal” para cada longão!

Minha rotina profissional e pessoal é pesada, como de qualquer cidadão brasileiro, por isso alguns treinos e refeições foram abortados, e o que entra em cena neste momento o lado psicológico.

Posso afirmar com toda convicção, para fazer uma Maratona a cabeça é responsável por 50%.

Os meses foram passando, os longos aumentando a cada semana: 21… 24… 28… 30… 32… 36… Não tem jeito, as pernas pesam, em algum treino você quebra, e aí? O fator psicológico entra em cena novamente, “putz não vai dar…”

Já estou correndo 3, 4 hrs em cada longão do final de semana, e como posso ter quebrado em um treino de 10km no meio da semana?

Vixi! É complicado… Quem conviveu comigo neste período acompanhava a angustia de perto, pois além disso tudo, a maioria me fazia “inveja” bebendo aquela cerveja do meu lado ou publicando suas diversões nas redes sociais em festas, bares e etc.

Mas, meu sábado era em casa preparando e conferindo tudo pro treino longo do dia seguinte… Eu pensava, só posso ser doido para ter inventado essas coisas, mas…

Acordava e ia correr, o treino saía, e enfim a satisfação e o pensamento positivo eram restabelecidos.

Até que chega o final de semana da prova, já com um sentimento de satisfação e orgulho por ter superado esse período duro de preparação sem lesões e apto para correr os temidos 42km.

A adrenalina começava a pulsar ao iniciar aquele tradicional ritual: viagem pra cidade da prova (São Paulo), retirada do kit, preparação da roupa e alimentação.

Chega o domingo, o pensamento é de raça e determinação pra acabar logo com aquilo, minutos antes da largada leio várias mensagens de pessoas queridas desejando uma boa prova, e por fim um incentivo bacana demais no Instagram da organizadora do evento dizia: “Nada me para após o primeiro passo!”.

Após aquela leitura a preparação se encerrava, liguei minhas músicas e fui para guerra!

O final todo mundo já sabe/imagina, e a foto acima retrata toda a felicidade de completar uma MARATONA em menos de um ano correndo!

Hoje, escrevendo este texto, estou me perguntando novamente, paro com essas loucuras por aqui?

Não, claro que não, IRON MAN vem aí!

Mas antes vou beber minha CERVEJA! Hahahaha

Obrigado BHRace e Fillipe, vocês fazem parte desta vitória!

 

Leandro Falconeri – 12/04/2018

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