Atletas Ostentação e os Espertalhões
Alguns atletas elevam suas ambições em relação ao seu desempenho para conquistar a atenção dos seus seguidores nas redes sociais.
Compartilhar resultados expressivos na corrida certamente massageia o ego, mas existe um limite para essa dependência por feedback alheio.
Como detectar atleta que passa dos limites
Muitos extrapolam a ponto de fraudar seus tempos para atingir os critérios de qualificação para provas tradicionais, que figuram o desejo de corredores.
Está cada vez mais difícil trapacear, há uma cobertura fotográfica, redes sociais, páginas oficiais de eventos que publica os recursos para cronometrar as parciais dos atletas.
A caça dos atletas suspeitos em Boston
A caça dos atletas ocorreu na Maratona de Boston em que a organização rejeitou atletas amadores que atenderam o tempo de corte.
Sem considerar os atletas que ficam distantes do tempo qualificatório (nem atingem o tempo de corte.)
O site Marathon Investigation já apontou centenas de atletas malsucedidos na tentativa de burlar sistema ou ilegítimos de participação que posteriormente foram desclassificados.
É muito ativo em relação a publicações de eventos nos EUA que identificam atletas trapaceiros em prol do esporte limpo.
O fundador é maratonista e sabe o valor do empenho despendido pelo atleta que realmente respeita o esporte.
Patrocinador de “Mulas”
Existem pessoas e agência de turismo que pagam para os mais velozes “mulas” que participam de provas com chip.
É possível detectar a manobra através de comparativo dos tempos nas páginas dos eventos que este atleta participou. Quanto maior a inconsistência nos tempos, maiores as suspeitas.
Cobertura de eventos permitem a busca das fotos por número de peito de identificação do atleta.
O trapaceiro acaba se entregando, já que se limita a publicar fotos no dia que antecede o evento, sem publicação que comprove a sua participação.
Tudo por 50% desconto na Inscrição
No Brasil, muitos aproveitam benefício de 50% dos atletas acima de 60 anos para conseguir desconto indevido na inscrição.
Essas pessoas, acabam sentando o pé na tábua e gerando resultados questionáveis de vovozinhos com tempo de garotão.
Uma grande meia maratona, por exemplo, ganham prêmio por categoria, tudo para compartilhar uma selfie na rede social e receber aplausos.
Já vi casos de fraudes descobertos através de fotos identificadas por número, que influenciaram na colocação de atletas competindo honestamente e foram banidos pela organização do evento.
Cortando caminho…
Outra categoria de trapaceiro é o cortador de caminho. Ele consegue sair do percurso demarcado e acessar outra parte do trajeto, pegando um táxi ou metrô.
Rosie Ruiz é um exemplo de atleta americana que recebeu a primeira colocação em 1980 na maratona de Boston e depois foi desclassificada ao descobrirem sua trapaça.
Difícil de acreditar na vitória, uma vez que atletas de ponta não conseguem reduzir (25 minutos) em menos de 6 meses.
A atleta desconhecia trechos do percurso, não demonstrava fadiga e sudorese de um atleta concluinte de maratona, seu batimento cardíaco estava mais para uma sedentária.
Por fim, em momento algum, a segunda e a terceira colocada a viram ultrapassando-as. Acredita-se que Rosie pegou transporte público para acessar a última milha da prova.
Tapetes de cronometragem acabam entregando atletas como Rosie, pois as parciais acabam não sendo computadas ou são muito irregulares.
Limites inferiores e superiores variam, o atleta pode correr num pace mediano e depois fechar em ritmo de muito forte.
Por Menos Ego e Mais Esporte limpo
Quando a quantidade de curtidas e comentários passam a satisfação pessoal é preciso refletir o quanto sua auto-confiança depende da atenção alheia.
Também me agrada postar fotos de treino, o pós prova e divulgar os resultados, porém com moderação.
Exemplos extremos de vaidade (“tudo por 5 minutos de fama”) como os citados são simplesmente inadmissíveis prejudiciais ao esporte.
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