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18/04/2017

Foi assim que comecei a correr – Carol Nagai (parte 2)

Fala corredor, Post da Nagai, Relatos

AVANÇANDO NAS PROVAS DE LONGAS DISTÂNCIAS

 

Continuo nesse segundo post sobre minha vida como corredora e experiência nas minhas distâncias favoritas de 21 e 42K.

No meu primeiro 21K (meia do zoológico de BH em junho), tive um coach e pacer de luxo Fernandinho, que completou a prova ao meu lado a 2:12. Dei uma pirada no final, pois a prova não parecia terminar e senti muito evoluir dos 10 para os 21K.

No segundo semestre de 2015, minhas reduções de pace já não ocorriam a cada prova como no primeiro ano e concluí que, no meu caso, era mais fácil evoluir em distância do que em velocidade.

Aliada à sedutora idéia de me tornar uma maratonista na cidade de São Paulo, decidi em agosto  percorrer os 42K em abril de 2016.

 

DEBUTANDO NA MARATONA

 

A preparação para maratona começou em dezembro e somente caiu a ficha do tamanho do desafio quando o Leo lançou a sequência de longos até a data fatídica… tinha 36K no pico de treino, diversas semanas de janeiro a março com treinos superiores a 21K, 6 semanas de pancadaria com treinos de velocidade encaixados na semana…

Executei 80% dos treinos sozinha, pois no início do ano a maioria dos atletas estava retomando os treinos. Na medida do possível, conciliava alguns treinos com a minha amiga Jussara e o ex-treinador Luiz me acompanhou numa volta na Pamps em que caiu um verdadeiro dilúvio.

 

Sobrevivi.

 

A prova em si foi uma celebração dos quase 6 meses de preparação, primeira que eu apreciei verdadeiramente como um todo – paisagem no percurso, envolvimento dos demais atletas, satisfação de ter superado o exaustivo treinamento sem lesões.

Geralmente não observava isso, na meia do zoológico, por exemplo, me disseram que passamos por elefante e girafa, sinceramente passei batido.

Claro que numa maratona, você atinge todos os estados de euforia, felicidade até se sentir uma idiota de estar se expondo a uma experiência tão extrema sob uma temperatura alta (max. 33oC durante a prova, sendo que a condição ideal fica entre 5 e 15oC).

Objetivo de terminar a prova foi atingido com louvor, fechei em 4h38min e nos últimos 7K mesmo com as pernas muito travadas, os cumprimentos de tanta gente me emocionou demais e me empurrou até a linha de chegada da maratona.

 

PRIMEIRAS VEZES

 

Também no ano passado, veio a primeira lesão da vida, uma maldita bursite trocantérica (quadril), na preparação para minha segunda Volta da Pampulha (quem diria)!

Felizmente tive tempo hábil de recuperar até a prova de maneira satisfatória e conclui com meus pais assistindo a minha chegada.

Eles aproveitam, hoje, para acompanhar as conquistas filha atleta, pois nunca puderam ver muito interesse e aptidão física quando eu era mais nova (sabe o que é ser uma das últimas a ser escolhida na formação de time durante aulas de educação física? Acho que isso exemplifica bem minhas habilidades nos esportes).

 

 

Para 2017, minha prova alvo é a Maratona de Chicago (minha primeira vez em uma Major), no dia 8 de outubro. Ela ocorre um dia antes do meu aniversário, quando já estarei me recuperando da prova e turistando com minha mãe e com Rafa.

Que este ano seja de muita qualidade para nós corredores – muitos quilômetros acumulados, evolução de pace.

 

 

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